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{"id":1106,"date":"2013-03-12T17:22:24","date_gmt":"2013-03-12T17:22:24","guid":{"rendered":"http:\/\/grupodevoluntariadoempresarial.wordpress.com\/?p=1106"},"modified":"2013-03-12T17:22:24","modified_gmt":"2013-03-12T17:22:24","slug":"depoimento-de-um-voluntario","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/voluntariadoempresarial.org.br\/depoimento-de-um-voluntario\/","title":{"rendered":"Depoimento de um volunt\u00e1rio"},"content":{"rendered":"
\n

Um funcion\u00e1rio volunt\u00e1rio que participa ativamente do programa de voluntariado da Claro \u00e9 um dos autores do \u00a0livro “Solidariedade II”, que conta hist\u00f3rias bonitas e transformadoras.<\/p>\n

Confira o depoimento de Eduardo, que \u00e9 um dos cap\u00edtulos do livro:<\/p>\n<\/div>\n

\n

Enxergando com os olhos do cora\u00e7\u00e3o<\/p>\n<\/div>\n

\n

Ter\u00e7a-feira, 12\/06\/2012, dia dos namorados. Trabalho na<\/p>\n<\/div>\n

\n

empresa Claro desde 1998 e estamos em nossa semana do voluntariado.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Al\u00e9m de j\u00e1 trabalhar como volunt\u00e1rio fora da empresa,<\/p>\n<\/div>\n

\n

sou atuante nas atividades internas da Claro neste assunto.<\/p>\n<\/div>\n

\n

V\u00e1rias foram as atividades volunt\u00e1rias nesta semana e<\/p>\n<\/div>\n

\n

me cadastrei para um passeio com crian\u00e7as com defici\u00eancia<\/p>\n<\/div>\n

\n

visual que a Claro estava organizando juntamente com as<\/p>\n<\/div>\n

\n

crian\u00e7as da Funda\u00e7\u00e3o Dorina Nowill para cegos.<\/p>\n<\/div>\n

\n

A Funda\u00e7\u00e3o Dorina Nowill tem a miss\u00e3o de facilitar a<\/p>\n<\/div>\n

\n

inclus\u00e3o social de pessoas com defici\u00eancia visual, respeitando<\/p>\n<\/div>\n

\n

as necessidades individuais e sociais, por meio de produtos e<\/p>\n<\/div>\n

\n

servi\u00e7os especializados –\u00a0http:\/\/www.fundacaodorina.org.br<\/a>.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Nosso passeio iria acontecer em dois dias. Estive em<\/p>\n<\/div>\n

\n

uma reuni\u00e3o de treinamento, onde aprendi um pouco como<\/p>\n<\/div>\n

\n

devemos lidar com eles. Achei muito interessante e quero compartilhar<\/p>\n<\/div>\n

\n

com voc\u00eas.<\/p>\n<\/div>\n

\n

As crian\u00e7as que iriam conosco tem, em m\u00e9dia, de 6 a 10<\/p>\n<\/div>\n

\n

anos de idade. Ao todo, seriam 10 crian\u00e7as neste passeio. Olha<\/p>\n<\/div>\n

\n

que legal, de criancinha at\u00e9 mais ou menos uns tr\u00eas anos, para<\/p>\n<\/div>\n

\n

caminhar, voc\u00ea os segura pelo pulso. Acima desta idade (muitos<\/p>\n<\/div>\n

\n

deles ainda n\u00e3o conhecem e n\u00e3o sabem usar a bengala),<\/p>\n<\/div>\n

\n

seguramos pelas m\u00e3os e na fase adulta eles seguram em nossos<\/p>\n<\/div>\n

\n

cotovelos e, quando s\u00e3o mais altos do que n\u00f3s, seguram<\/p>\n<\/div>\n

\n

em nossos ombros, sempre com o bra\u00e7o direito.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Na sala havia v\u00e1rios volunt\u00e1rios. Participamos de um<\/p>\n<\/div>\n

\n

exerc\u00edcio para tentar descrever um determinado objeto. Vendamos<\/p>\n<\/div>\n

\n

nossos olhos e cada um de n\u00f3s pegaria um determinado<\/p>\n<\/div>\n

\n

objeto dentro de uma caixa e tentaria descrev\u00ea-lo. Eu fui o<\/p>\n<\/div>\n

\n

segundo. Peguei um c\u00edrculo pequeno de borracha, parecido<\/p>\n<\/div>\n

\n

com aqueles tapetes de borracha. De um lado liso e do outro<\/p>\n<\/div>\n

\n

mais \u00e1spero.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Para se ter uma ideia, hoje o termo correto que se deve<\/p>\n<\/div>\n

\n

usar \u00e9 Pessoa com Defici\u00eancia e n\u00e3o portadora de necessidades<\/p>\n<\/div>\n

\n

especiais ou com necessidades especiais. Aprendi que<\/p>\n<\/div>\n

\n

existem cerca de 6,5 milh\u00f5es de pessoas com defici\u00eancia visual<\/p>\n<\/div>\n

\n

e a cada 3 segundos uma pessoa fica cega.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Ensinaram-nos que devemos sempre perguntar a eles se<\/p>\n<\/div>\n

\n

querem nossa ajuda e n\u00e3o ir chegando e oferecendo. Devemos<\/p>\n<\/div>\n

\n

respeit\u00e1-los nisso. Ao entrar ou sair de uma sala, devemos<\/p>\n<\/div>\n

\n

comunicar o fato a eles: \u201colha, eu vou sair da sala\u201d, \u201colha,<\/p>\n<\/div>\n

\n

eu j\u00e1 voltei\u201d. Al\u00e9m disso, n\u00e3o precisamos falar alto, eles nos<\/p>\n<\/div>\n

\n

escutam bem.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Ir\u00edamos lev\u00e1-los a um passeio na Pra\u00e7a Victor Civita,<\/p>\n<\/div>\n

\n

ao lado do pr\u00e9dio da editora Abril, na Marginal Pinheiros,<\/p>\n<\/div>\n

\n

em S\u00e3o Paulo. A Pra\u00e7a Victor Civita \u00e9 um espa\u00e7o p\u00fablico<\/p>\n<\/div>\n

\n

\u00fanico em S\u00e3o Paulo. Ela foi constru\u00edda em uma \u00e1rea anteriormente<\/p>\n<\/div>\n

\n

degradada e agora oferece ao p\u00fablico, gratuitamente,<\/p>\n<\/div>\n

\n

ampla programa\u00e7\u00e3o cultural, esportiva, de lazer e de educa\u00e7\u00e3o<\/p>\n<\/div>\n

\n

ambiental –\u00a0http:\/\/pracavictorcivita.org.br<\/a>.<\/p>\n<\/div>\n

\n

J\u00e1 na quarta-feira, dia seguinte, comecei a pensar em<\/p>\n<\/div>\n

\n

algo para este trabalho. Tinha a inten\u00e7\u00e3o de escrever uma cartinha<\/p>\n<\/div>\n

\n

e tentar imprimir em Braile, mas o dia passou e nada fiz.<\/p>\n<\/div>\n

\n

\u00c0 noite, pensei: \u201cSer\u00e1 que vai ter algum com o nome de Eduardo?<\/p>\n<\/div>\n

\n

Puxa, seria bem legal.\u201d Mas, resolvi esperar. N\u00e3o adiantava<\/p>\n<\/div>\n

\n

nada eu ficar pensando no assunto.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Na quinta-feira pela manh\u00e3, estava tomando meu caf\u00e9 e<\/p>\n<\/div>\n

\n

resolvi ligar para minha amiga Jucilene, que \u00e9 deficiente visual.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Solicitei a ela uma ajuda, pois gostaria de dar algo para<\/p>\n<\/div>\n

\n

as crian\u00e7as. Primeiro, ela me recomendou bala de goma, daquelas<\/p>\n<\/div>\n

\n

balas sortidas em forma de ursinho, carrinho etc. Como<\/p>\n<\/div>\n

\n

segunda op\u00e7\u00e3o, disse: \u201cque tal um \u00e1udio-livro?\u201d Achei interessante<\/p>\n<\/div>\n

\n

e, na mesma hora, liguei para a Livraria Cultura, mas<\/p>\n<\/div>\n

\n

n\u00e3o daria tempo da entrega, j\u00e1 estava muito em cima da hora.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Chegando \u00e0 Claro, comuniquei a ideia para Aline, que<\/p>\n<\/div>\n

\n

aceitou prontamente que eu desse as balas, sem nenhum problema.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Sair\u00edamos \u00e0s 13h00 em dire\u00e7\u00e3o \u00e0 pra\u00e7a, para nos encontrarmos<\/p>\n<\/div>\n

\n

com as crian\u00e7as.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Logo ao meio-dia, fui almo\u00e7ar com minha esposa e depois<\/p>\n<\/div>\n

\n

entramos em uma loja de doces. Havia v\u00e1rios tipos de<\/p>\n<\/div>\n

\n

bala de goma. A princ\u00edpio, ir\u00edamos levar sortidas. J\u00e1 estavam<\/p>\n<\/div>\n

\n

quase todas em minhas m\u00e3os, quando vi a bala que vem no<\/p>\n<\/div>\n

\n

formato da carinha do Mickey. Adoramos, pois temos uma<\/p>\n<\/div>\n

\n

filha de dois anos chamada J\u00falia e ela adora o Mickey. Como<\/p>\n<\/div>\n

\n

s\u00f3 havia seis pacotes, solicitamos mais balas ao vendedor. Ele<\/p>\n<\/div>\n

\n

me mostrou uma caixa com doze e eu precisava apenas de<\/p>\n<\/div>\n

\n

dez, mas, duas a mais, pensei comigo, tudo bem.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Encontramo-nos no estacionamento, subimos na van que<\/p>\n<\/div>\n

\n

nos transportaria at\u00e9 l\u00e1 e seguimos rumo ao local onde seria a<\/p>\n<\/div>\n

\n

nossa visita. Esperamos por cerca de vinte minutos, quando o<\/p>\n<\/div>\n

\n

\u00f4nibus das crian\u00e7as chegou. A coordenadora, Edni, veio a n\u00f3s<\/p>\n<\/div>\n

\n

e comentou que havia uma crian\u00e7a a mais (11 crian\u00e7as) e que<\/p>\n<\/div>\n

\n

duas delas (um menino e uma menina) n\u00e3o possu\u00edam nenhuma<\/p>\n<\/div>\n

\n

vis\u00e3o e que as outras tinham problemas, mas conseguiam enxergar<\/p>\n<\/div>\n

\n

parcialmente.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Eu queria muito viver essa experi\u00eancia e pedi para ficar<\/p>\n<\/div>\n

\n

com o menino completamente sem vis\u00e3o, o que permitiram.<\/p>\n<\/div>\n

\n

O nome dele \u00e9 J\u00falio, ele tem seis anos. Na mesma hora, um<\/p>\n<\/div>\n

\n

colega, Mois\u00e9s, pediu para ficar com a menina.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Assim que J\u00falio desceu do \u00f4nibus com sua m\u00e3e, fui apresentado<\/p>\n<\/div>\n

\n

a ele. Abra\u00e7amo-nos e eu disse que o acompanharia.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Logo no come\u00e7o do passeio, sentamos para ouvir as instru\u00e7\u00f5es<\/p>\n<\/div>\n

\n

iniciais. Peguei uma grande folha de \u00e1rvore e coloquei<\/p>\n<\/div>\n

\n

em sua m\u00e3o para que sentisse. Ele pegava a folha, mexia,<\/p>\n<\/div>\n

\n

virava, passava a m\u00e3o e sentia cada detalhe.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Ele continuava a passar a folha de uma m\u00e3o para outra,<\/p>\n<\/div>\n

\n

estava nervoso. Edni chegou ao nosso lado e o acalmou.<\/p>\n<\/div>\n

\n

\u2013 J\u00falio, este \u00e9 o Tio Eduardo, ele vai ficar com voc\u00ea,<\/p>\n<\/div>\n

\n

fique calmo.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Ele estava todo tempo segurando minha m\u00e3o. Quando<\/p>\n<\/div>\n

\n

ela acabou de falar isso, ele colocou sua outra m\u00e3o sobre a<\/p>\n<\/div>\n

\n

minha e batia devagar, como quem diz: tudo bem.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Havia v\u00e1rias \u00e1rvores. Fomos at\u00e9 uma delas e o ajudei a<\/p>\n<\/div>\n

\n

abrir os bra\u00e7os e abra\u00e7\u00e1-la, para que ele pudesse ter a dimens\u00e3o<\/p>\n<\/div>\n

\n

do tamanho de cada uma delas. Eu j\u00e1 conhecia esse lugar<\/p>\n<\/div>\n

\n

mas, a cada passo, eu tentava observar tudo ao meu redor e<\/p>\n<\/div>\n

\n

descrevia, para que ele n\u00e3o perdesse nada daquele momento.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Mostrava a ele a diferen\u00e7a entre um ch\u00e3o de cimento<\/p>\n<\/div>\n

\n

que pisamos e a diferen\u00e7a que sentia ao pisar em um paralelep\u00edpedo.<\/p>\n<\/div>\n

\n

\u00c9 engra\u00e7ado, mas para muitos de n\u00f3s, isso \u00e9 irrelevante,<\/p>\n<\/div>\n

\n

mas, para ele, cada passo, cada altera\u00e7\u00e3o por onde passa<\/p>\n<\/div>\n

\n

\u00e9 uma novidade.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Entramos onde um dia foi um incinerador. \u00c9 um sal\u00e3o<\/p>\n<\/div>\n

\n

com v\u00e1rios vidros pintados na parede, falando sobre a obra da<\/p>\n<\/div>\n

\n

pra\u00e7a. Havia salas que estavam com as portas fechadas e, a<\/p>\n<\/div>\n

\n

cada passo, ele colocava suas m\u00e3os na parede, na porta, no<\/p>\n<\/div>\n

\n

vidro e ia sentindo o ambiente, at\u00e9 que paramos em frente a<\/p>\n<\/div>\n

\n

uma grande estante com livros e revistas.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Dei uma revista em suas m\u00e3os e comecei a folhe\u00e1-las<\/p>\n<\/div>\n

\n

com velocidade para fazer um ventinho em seu rosto e falava<\/p>\n<\/div>\n

\n

uuuuuuuuuuuuuuuuuuhhhhhhhhhhhhhhh. Chegou sua vez. Ele<\/p>\n<\/div>\n

\n

n\u00e3o parava de fazer isso. Folhear a revista o deixou muito<\/p>\n<\/div>\n

\n

feliz.<\/p>\n<\/div>\n

\n

L\u00e1, existe uma grande horta. Passamos as m\u00e3os no alecrim,<\/p>\n<\/div>\n

\n

na alface, na cebolinha, dentre outras folhas, e fomos<\/p>\n<\/div>\n

\n

at\u00e9 o minhoc\u00e1rio. Tia Tereza colocou uma minhoca em suas<\/p>\n<\/div>\n

\n

m\u00e3os e, com os dedos, ele ia tocando para saber como ela era.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Na sequ\u00eancia fomos lavar as m\u00e3os e ganhamos um lanche.<\/p>\n<\/div>\n

\n

\u2013 Tio tem p\u00e3o, adoro p\u00e3o, ele disse.<\/p>\n<\/div>\n

\n

A cada minuto, ele segurava em minhas m\u00e3os para ter<\/p>\n<\/div>\n

\n

certeza de que eu estava ao seu lado.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Em seguida, fomos at\u00e9 a \u00e1rea de reciclagem\/reaproveitamento<\/p>\n<\/div>\n

\n

de materiais, onde eles nos ensinaram a fazer brinquedos.<\/p>\n<\/div>\n

\n

L\u00e1, separam as crian\u00e7as dos volunt\u00e1rios, pois assim<\/p>\n<\/div>\n

\n

as crian\u00e7as podem fazer seus brinquedos sozinhas, s\u00f3 que neste<\/p>\n<\/div>\n

\n

caso, tanto Mois\u00e9s quanto eu pudemos ficar com as crian\u00e7as.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Neste momento, tamb\u00e9m entrei na brincadeira e comecei a<\/p>\n<\/div>\n

\n

fazer caretas para os outros volunt\u00e1rios para sacanear com os<\/p>\n<\/div>\n

\n

que ficaram do outro lado.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Montamos dois brinquedos, um chamado \u201cCabulete\u201d e<\/p>\n<\/div>\n

\n

outro que parecia um chocalho. O primeiro era feito com uma<\/p>\n<\/div>\n

\n

garrafinha de Danone e um c\u00edrculo de papel\u00e3o colado na parte<\/p>\n<\/div>\n

\n

superior, preso com duas tampinhas, uma de cada lado. Ao<\/p>\n<\/div>\n

\n

virar a garrafinha com as palmas das m\u00e3os, as tampinhas batiam<\/p>\n<\/div>\n

\n

no c\u00edrculo e faziam barulho. Para fazer o segundo, dobramos<\/p>\n<\/div>\n

\n

uma folha de raio-x, igual a que tiramos em hospital,<\/p>\n<\/div>\n

\n

enrolamos, colocamos pedrinhas dentro e fechamos as extremidades<\/p>\n<\/div>\n

\n

com tampinhas de detergente liquido.<\/p>\n<\/div>\n

\n

As crian\u00e7as foram ao del\u00edrio. Imit\u00e1vamos o barulho de<\/p>\n<\/div>\n

\n

um trem. Eu aproveitei. PIUIIIIII me lembrava do Patati Patat\u00e1<\/p>\n<\/div>\n

\n

que minha filha adora.<\/p>\n<\/div>\n

\n

J\u00e1 quase no final, falei para o J\u00falio:<\/p>\n<\/div>\n

\n

\u2013 Olha, h\u00e1 um grande jacar\u00e9 de papel\u00e3o no teto, deixa<\/p>\n<\/div>\n

\n

todos sa\u00edrem que eu vou te levantar e voc\u00ea vai senti-lo, ok?<\/p>\n<\/div>\n

\n

Ele abriu um sorriso que n\u00e3o tive como resistir. Pegueio<\/p>\n<\/div>\n

\n

no colo e ele foi sentindo o jacar\u00e9. No teto havia mais um<\/p>\n<\/div>\n

\n

enfeite. Segurei em suas pernas e pedi:<\/p>\n<\/div>\n

\n

\u2013 Confie no tio!<\/p>\n<\/div>\n

\n

Chamei outro volunt\u00e1rio, o Elcio, e juntos o ajudamos<\/p>\n<\/div>\n

\n

para que ele pudesse tocar no brinquedo preso ao teto. Ele<\/p>\n<\/div>\n

\n

adorou. Seu rosto expressava uma alegria que extravasava.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Na volta, tiramos v\u00e1rias fotos. Eu, particularmente, n\u00e3o<\/p>\n<\/div>\n

\n

gosto de despedidas e n\u00e3o foi f\u00e1cil me segurar. Diversas vezes<\/p>\n<\/div>\n

\n

meus olhos lacrimejaram. J\u00e1 na van, escutei algumas frases<\/p>\n<\/div>\n

\n

como: \u201c\u00e9, ela enxerga sim, mas n\u00e3o tem cura. Aos sete anos<\/p>\n<\/div>\n

\n

n\u00e3o vai mais poder enxergar\u201d; \u201cAhhh, sim, ela ficava olhando<\/p>\n<\/div>\n

\n

voc\u00ea, Elcio. Era s\u00f3 voc\u00ea falar e ela ria.\u201d<\/p>\n<\/div>\n

\n

J\u00e1 fa\u00e7o trabalho volunt\u00e1rio h\u00e1 muitos anos e sempre,<\/p>\n<\/div>\n

\n

ao final, tenho a sensa\u00e7\u00e3o de dever cumprido. Mas nesse foi<\/p>\n<\/div>\n

\n

diferente. Tive a sensa\u00e7\u00e3o de n\u00e3o querer que chegasse \u00e0s<\/p>\n<\/div>\n

\n

17h00 para voltar. Era como se quisesse que o tempo continuasse<\/p>\n<\/div>\n

\n

naquele mesmo tempo ou que passasse mais devagar.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Fiquei com saudades e ainda estou.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Estou finalizando meu depoimento. Acho que ningu\u00e9m<\/p>\n<\/div>\n

\n

esta vendo como estou, ufa… \u201cChamon, Chamon, olha um<\/p>\n<\/div>\n

\n

CD com as fotos de recorda\u00e7\u00e3o…\u201d<\/p>\n<\/div>\n

\n

Ele foi para casa. Foi uma tarde divertida, ganhou um<\/p>\n<\/div>\n

\n

brinquedo, mas eu… Eu fiquei com o registro do que meus<\/p>\n<\/div>\n

\n

olhos viram, do que o cora\u00e7\u00e3o sentiu e da recorda\u00e7\u00e3o que me<\/p>\n<\/div>\n

\n

presentearam.<\/p>\n<\/div>\n

\n

Foi um dos trabalhos mais gratificantes que j\u00e1 fiz.<\/p>\n<\/div>\n

\n

S\u00f3 posso agradecer ao Papai do C\u00e9u pela oportunidade…<\/p>\n<\/div>\n

\n

Eduardo Chamon<\/i><\/p>\n

Para conhecer e\/ou adquirir o livro:\u00a0http:\/\/www.siteamigo.com\/Livro_Solidariedade\/livro.htm<\/a><\/p>\n<\/div>\n

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