Relatório 2020: Brasil Giving Report: Um Retrato da Doação no Brasil

Pesquisa sobre o comportamento do doador individual brasileiro, realizada pela Charities Aid Foundation (CAF) cobrindo o período de agosto/2018 a julho/2019. Entre os achados desta edição, a elevação da confiança dos brasileiros nas ONGs, a forte demanda quanto ao investimento social feito por empresas e a maior mobilização das pessoas em torno de causas políticas e sociais.

O valor típico doado neste período foi R$ 200.

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CAF_BrazilGiving2020 IDIS

Destaque sobre doação de tempo/Voluntariado:  A proporção de brasileiros que fez trabalho voluntário não mudou desde 2017; pouco mais da metade (53%) se voluntariou nos últimos 12 meses (contra 53% em 2018 e 52% em 2017). Uma porcentagem semelhante se voluntariou para uma igreja ou organização religiosa (44%), e para uma organização sem fins lucrativos ou organização social (43%), e cerca de uma em cada três pessoas se voluntariou para ambos (34%).

A proporção de voluntariado atingiu o pico na faixa etária entre 25 e 34 anos, com 62% tendo se oferecido como voluntário no ano passado, em comparação com apenas 42% daqueles com idade acima de 55 anos. Os jovens entre 25 e 34 anos mostraram-se igualmente inclinados a prestar serviço voluntário para uma organização sem fins lucrativos/ organização social (54%), como para uma igreja ou grupos religiosos (52%). As mulheres continuam sendo mais propensas que os homens a se voluntariar, como foi o caso em 2018 (56% das mulheres contra 49% dos homens, nos dois anos). Antes disso, em 2017, a proporção havia sido a mesma (51% das mulheres e 52% dos homens).

As mulheres mostram-se particularmente mais inclinadas a fazer trabalho voluntário para uma organização sem fins lucrativos ou organização social; quase metade (48%) de todas as mulheres entrevistadas atuou dessa forma, comparado com 38% dos homens.

As três principais causas do voluntariado são apoiar organizações religiosas (41%), apoiar crianças (32%) e combater a pobreza (26%). Além de representarem as três causas mais populares desde 2017, também são consistentemente as mais apoiadas em diferentes faixas etárias, regiões e grupos de renda, demonstrando seu forte apelo junto à população.


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